terça-feira, 10 de agosto de 2010

* Vídeo MP3 e Letra - Modinha



MP3 Intrumental violão - Raphael Rabello



MP3 Modinha - piano e voz Eliane Elias




Modinha

Tom Jobim / Vinícius de Moraes

Não
Não pode mais meu coração
Viver assim dilacerado
Escravizado a uma ilusão
Que é só desilusão

Ah, não seja a vida sempre assim
Como um luar desesperado
A derramar melancolia em mim
Poesia em mim

Vai, triste canção, sai do meu peito
E semeia a emoção
Que chora dentro do meu coração
Coração

* Partitura 4 - Modinha

Partitura Modinha - Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Biografia - Tom Jobim e Vinícius de Moraes


                            Tom Jobim

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - ou Tom Jobim (25 de janeiro de 1927, Rio de Janeiro/BR - 8 de dezembro de 1994, Nova York/EUA) compositor, cantor, violonista e pianista, um dos maiores expoentes da música brasileira, foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônicas no samba.


Considerado um dos grandes compositores de música popular do século 20, as raízes de Tom Jobim encontram-se no jazz, em Gerry Mulligan, Chet Baker, Barney Kessel e outros músicos da década de 1950. Ao mesmo tempo, Jobim sofreu influências da música erudita, principalmente do compositor francês Claude Debussy, e dos ritmos do samba. A certa maneira simples e melódica de tocar o piano, Jobim acrescentava sempre um toque de invenção, uma sonoridade inesperada, enquanto sua voz, ligeiramente rouca, salientava os aspectos emocionais das letras.


Depois de ter pensado em seguir a carreira de arquiteto, Jobim acabou se dedicando exclusivamente à música: aos vinte anos já se destacava em casas noturnas e estúdios de gravação. Se primeiro disco foi gravado em 1954, mas o sucesso veio em 1956, quando, junto com o poeta Vinicius de Moraes, elaborou a música da peça teatral "Orfeu da Conceição" (no cinema, "Orfeu negro").


A bossa nova surgiria efetivamente em 1958, quando Jobim produz o disco "Chega de saudade", no qual João Gilberto toca e canta músicas do próprio Jobim. A fama de Tom Jobim se tornaria internacional em 1962, quando o saxofonista Stan Getz e o guitarrista Charlie Byrd gravaram o LP "Jazz Samba", que permaneceria diversas semanas na lista de mais vendidos.


Durante as décadas de 1960 e 1970, Jobim gravou discos para os principais estúdios norte-americanos. Quando o êxito da música brasileira nos EUA começou a dar sinais de esgotamento, ele se concentrou, então, na televisão e no cinema brasileiros. Em 1985, Jobim voltou ao Carnegie Hall, onde cantou diante de três mil pessoas, abrindo uma longa temporada de shows no Brasil e na Europa. Temporada, aliás, que se prolongaria, no ano seguinte, com uma apresentação no Avery Fisher Hall, de Nova York.

No dia 8, enquanto convalescia da cirurgia no Mount Sinai Medical Center, Tom Jobim morreu de parada cardíaca. Seu corpo desembarcou no Rio de Janeiro no dia 9 e foi velado no Jardim Botânico e enterrado no cemitério de São João Batista.

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u374.jhtm























                

                Vinicius de Moraes
http://pegacifras.uol.com.br/imagens/galeria_artistas/grande/vinicius-de-moraes_857.jpg  



Vinícius de Moraes (Rio de Janeiro/ RJ, 1913 – 1980) formou-se em Direito, no Rio de Janeiro, em 1933. No mesmo ano publicou O Caminho para a Distância, seu primeiro livro de poesia.


Ainda na década de 1930, são lançados Forma e Exegese (1935), Ariana, a Mulher (1936) e Novos Poemas (1938). Em 1938 viajou para a Inglaterra, para estudar Língua e Literatura Inglesa.


De volta ao Brasil, ingressou na carreira diplomática; serviu nos Estados Unidos, na França e no Uruguai.


Em 1956 iniciou parceria com Tom Jobim, que fez as músicas para sua peça Orfeu da Conceição. Publicou, em 1957, o Livro de Sonetos. Em 1958 foi lançado o LP Canção do Amor Demais, que inclui a música Chega de Saudade, composta por ele e Tom Jobim, marco do movimento da Bossa Nova. Nas décadas seguintes ele participaria no movimento com diversas parcerias: Baden Powell, Carlos Lyra, Edu Lobo, Francis Hime, Pixinguinha, Tom Jobim e Toquinho.


Em 1965 ganhou primeiro e segundo lugares no Festival de Música Popular da TV Excelsior, com as canções Arrastão, parceria com Edu Lobo, e Canção do Amor que não Vem, parceria com Baden Powell. Vinícius de Moraes, pertencente à segunda geração do Modernismo, é um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira.


Suas canções alcançaram grande êxito de público, como Garota de Ipanema, a música brasileira mais executada no mundo. Para Otto Lara Rezende, "depois do Vinicius musical, foi o Vinicius cronista quem mais depressa chegou ao coração do grande público". Sua obra poética também teve e continua tendo muito sucesso; principalmente poemas como Soneto de Fidelidade. Ele produziu ainda poemas infantis, como os de A Arca de Noé (1970).


Fonte: http://www.astormentas.com/biografia.aspx?t=autor&id=Vinicius+de+Moraes

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Biografia - Cecília Meireles



A vida só é possível reinventada.
Cecília Meireles
Poetisa, professora, pedagoga e jornalista, cuja poesia lírica é altamente personalista, frequentemente simples na forma, mas contendo imagens e simbolismos complexos, deu a ela importante posição na literatura brasileira do século XX. Cecília Meireles nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 07/11/1901 e faleceu na mesma cidade, em 09/11/64. Órfã desde tenra idade, foi criada pela avó. Começou a escrever poesia aos 9 anos de idade. Tornou-se professora pública aos 16, destacando-se como aluna exemplar. Dois anos depois iniciou sua carreira literária com a publicação de Espectros (1919), uma coleção de sonetos simbolistas.

Embora vivendo sob influência do Modernismo, apresentou ainda em sua obra heranças do simbolismo e técnicas do classicismo, gongorismo, romantismo, parnasianismo, realismo e surrealismo, razão pela aual sua poesia é considerada intemporal. A década de 20 foi uma época de revolução na literatura brasileira, mas o trabalho de Cecília naquele período mostra pouca afinidade com as tendências nacionalistas então em voga, ou com o verso livre e a linguagem coloquial.

Entre 1925 e 1939 dedicou-se à sua carreira docente publicando vários livros infantis e fundando, em 1934 a Biblioteca Infantil do Rio de Janeiro - a primeira biblioteca infantil do país. A partir deste ano ensinou literatura brasileira em Portugal (Lisboa e Coimbra) e em 1936 foi nomeada para a UFRJ, recém-fundada.

Reaparece no cenário poético após 14 anos de silêncio com Viagem (1939), considerado um marco de maturidade e individualidade na sua obra: recebeu o prêmio de poesia daquele ano da Academia Brasileira de Letras. Daí em diante dedicou-se à carreira literária, publicando regularmente até a sua morte. Vários de seus livros são inspirados nas muitas viagens que fez, viagens estas de grande significação, pois a autora extraiu do contato com gente, costumes e idiomas diferentes matéria de melhor compreensão da vida e da humanidade.


Entre os vários livros de poesia publicados pode-se citar: Vaga Música (1942), Mar Absoluto e Outros Poemas (1945), Retrato Natural (1949), Romanceiro da Inconfidência (1953), Metal Rosicler (1960), Poemas Escritos na Índia (1962), Solombra (1963) e Ou Isto ou Aquilo (temática infantil, 1964).


Fonte: http://www.astormentas.com/din/poema.asp?key=5292&titulo=Biografia

* MP3 e Letra - Colar de Carolina

Pablo Picasso - O sonho
Colar de Carolina

poesia de Cecília Meireles


Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.


E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.



Fonte: "Ou isto ou aquilo" - Editora Nova Fronteira, 1990- Rio de Janeiro, Brasil
Paulo Autran declama "Colar de Carolina"




Dércio Marques canta "Colar de Carolina"

* Partitura 3 - Colar de Carolina

Partitura Colar de Carolina

Biografia - Dércio Marques

Dércio Marques

“Sou envolvido com música desde a barriga da minha mãe, que sempre cantou fazendo seus afazeres, podendo dizer que já nasci afinado. Mais velho, descobri que meu pai é descendente de índios guaranis, que também dão muito valor ao som, denominando o ser humano como o som em pé, ou som que caminha. Então o som para mim é algo importante demais”

Dércio Marques


Dercio Marques é violeiro, cantador, intérprete e compositor nascido em Uberlândia, Minas Gerais. Cidadão do mundo, viajante e pesquisador incansável das raízes musicais brasileiras e iberoamericanas (seu pai é uruguaio) tem em sua irmã Dorothy Marques uma das principais parceiras de atuação e produção. Um excelente arranjador, de coração generoso e solidário, participa na produção musical de dezenas de discos de colegas músicos. Um ardoroso defensor da natureza e da cultura popular do Brasil, do bioma cerrado de sua infância em especial, que evoca em diversas de suas canções, acordes, toadas e parcerias.

Seu primeiro disco foi "Terra, vento, caminho." obra em que interpreta canções e poemas de Atahualpa Yupanqui, na ocasião praticamente inédito no Brasil, As Curvas do rio, do hoje célebre violeiro da Bahia Elomar, na época pouco conhecido e de sua própria autoria.

Em 1979, lançou o disco "Canto forte-Coro da primavera". “Fulejo” é um disco belíssimo inspirado na tradição das congadas de Minas Gerais e veio trazendo a público pérolas da música brasileira como Riacho de Areia (Vale do Jequitinhonha), Serra da Boa Esperança (Lamartine Babo), Disco Voador (Palmeira Guimarães), Casinha Branca e Ranchinho Brasileiro(Elpídio dos Santos), Mineirinha (Raul Torres) e Flores do Vale parceria com o poeta João Bá.

O disco "Anjos da Terra", foi uma homenagem à sua filha Mariana e a todas as crianças, gravado em Uberlândia em longo processo de oficinas de música com sua irmã Dorothy e a participação de 240 crianças. Neste álbum está a música “O colar de Carolina”, com letra de Cecília Meireles e música de Dercio Marques.


Fontes:

quinta-feira, 29 de julho de 2010

* MP3 e Letra - Hoy comamos y bebamos




Hoy comamos y bebamos
Y cantemos y holguemos,
Que mañana ayunaremos.

Por honra de sant' Antruejo
Parémonos hoy bien anchos,
Embutamos estos panchos,
Recalquemos el pellejo.

Que costumbre es de concejo
que todos hoy nos artemos,
que mañana ayunaremos.

Honremos a tan buen santo,
Porque en hambre nos acorra,
Comamos a calca porra,
Que mañana hay gran quebranto.

Comamos y bebamos tanto,
Hasta que nos reventemos,
Que mañana ayunaremos.

Tomemos hoy gasajado,
Que mañana viene la muerte,
Bebamos, comamos huerte,
Vámonos cara el ganado.

No perderemos bocado,
Que comiendo nos iremos,
Y mañana ayunaremos.

Beve, Brás, más tú, beneito,
Beva Pedruelo y Lloriente,
Beve tú primeramente,
Quitarnos has deste preito.

En beber bien me deleito,
Daca, daca, beberemos,
Que mañana ayunaremos.

Tomemos hoy agasajado,
Que viene la muerte,
Bebamos, comamos huerte,
Vámonos cara el ganado.

No perderemos bocado,
Que comiendo nos iremos,
Y mañana ayunaremos.

* Partitura 2 - Hoy comamos y bebamos

Partitura Hoy Comamos y Bebamos

* Vídeo 2 - Hoy comamos y bebamos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

* MP3 e Letra - Mas vale trocar




Más vale trocar placer por dolores
Que estar sin amores.
Donde es gradecido es dulce morir
Vivir in olvido aquel no es vivir.

Mejor es sufrir pasión y dolores
Que estar sin amores.
Es vida perdida vivir sin amar,
Y mas es que vida saber la emplear.

Más vale penar sufriendo dolores
Que estar sin amores.
Amor que no pena no pida placer,
Pues ya el condena su poco querer.

Mejor es perder placer por dolores
Que estar sin amores.

* Partitura 1 - Mas vale trocar

Partitura Mas Vale Trocar

terça-feira, 20 de julho de 2010

* Vídeo - Mas vale trocar

Biografia - Juan Del Encina


Juan del Encina (1469–1529) foi um poeta espanhol que, segundo diversos autores, compartilha a paternidade do teatro ibérico com Gil Vicente. Grande humanista, músico e cantor, a maior parte da sua obra lírica, escrita antes de 1500 foi escrita com a intenção de ser cantada. A sua poesia divide-se entre a profana e a sagrada, considerando a generalidade dos críticos que a primeira se sobrepõe à segunda em termos de inspiração. É caracterizado por um certo gosto popular e muita imaginação.

O seu apelido advém da cidade de onde nasceu, La Encina, perto de Ledesma.

Esteve ao serviço do Duque de Alba. Viveu em Itália, onde cantou para o Papa Leão X. De volta a Espanha, foi nomeado arcediago em Málaga. Em 1519 foi a Jerusalém, onde disse missa no Monte Sinai. Crê-se que tenha morrido em Leão.

São de Juan Del Encina as obras: Triunfo de la fama (1492); Cancionero (1496); Tan buen ganadico (1496); Más vale trocar (1496); Plácida y Victoriano (1513); Églogas


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_del_Encina

1º Ensaio do Coral - 11/08/2009


O primeiro ensaio do coral, então intitulado "Sereno Madrigal", foi realizado na casa de Yeda Sayeg, no dia 04 de outubro de 2009.
Estiveram presentes cerca de 35 pessoas, atendendo ao convite do maestro Ignacio Gerber.

O maestro propôs para o primeiro ensaio duas peças de Juan de la Encina, grande nome da renascença espanhola: uma mais introspectiva: "Más vale trocar placer por dolores que estar sin amores" e a outra mais alegre: "Hoy comamos y bebamos". A escolha dessas músicas seguiram alguns fatores, sgundo o maestro: são belíssimas, de alta qualidade musical, mas com melodias fáceis de aprender e decorar e ainda muito didáticas na construção harmônica, permitindo inumeráveis variações sobre as melodias de cada naipe, podendo depois incluir instrumentos e percussão.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bem vindos!

Bem vindos integrantes do Coral Ouvindo Vozes. Neste blog todos poderão encontrar material necessário para estudo e uso nos ensaios: partituras e letras de músicas, MP3, vídeos. O blog também terá registros fotográficos e convites para ensaios.